quinta-feira, 4 de março de 2010

Pára-quedas

Embora o pára-quedas tenha sido fruto das invenções modernas, Leonardo da Vinci já sinalizava a possibilidade da criação desta atividade em 1514. No ano de 1779 os irmão Montgolfier registram as primeiras experiências neste campo, seguidos cinco anos mais tarde pelo francês Louis Sébastien Lenormand, que saltou de uma torre com um pára-quedas produzidos por ele mesmo. Pierre François Blanchard, um pouco mais resguardado, fez com que um cachorro saltasse de um balão com pára-quedas em 1785.

O mérito ficou, no entanto, com André Jacques Garnerin. Em 1797 ele saltou de uma altura de 660 metros em Paris. Como se não bastasse, tentou ousar mais um pouco: em 1802, na Inglaterra, saltou de uma altitude de dois mil e quinhentos metros com um pára-quedas tipo guarda-chuva (7,5 metros de diâmetro). Em 1912, mais de um século depois, o capitão norte-americano Albert Berry saltou com êxito de seu avião em St. Luis (EUA), abrindo a possibilidade de utilização para os mais diversos fins. No final da primeira guerra os dois lados da briga passaram a usar a invenção em casos de emergência.

Equipamentos
Todos os pára-quedas são compostos de quatro partes essenciais:
Velame: parte superior do pára-quedas, que se abre como um cogumelo. É feito de seda ou nylon, e pode ter até 10 metros de diâmetro. Tem um pequeno orifício no meio para evitar o acúmulo excessivo de ar – que pode provocar oscilações muito fortes. Segundo a legislação brasileira em vigor na Confederação Brasileira de pára-quedismo, todos os equipamentos para uso desportivo devem possuir dois velames; um principal e o outro reserva.
Altímetro: indica a distância que o pára-quedista está do nível do mar. É usado para saber quando acionar o pára-quedas. Os altímetros sonoros são programados para apitarem em uma altura determinada, e são presos ao capacete do atleta.
Capacete: ainda não inventaram um capacete capaz de salvar o atleta cujos pára-quedas não abram. Mas o seu uso é importante durante a queda livre, pois protege no caso de esbarrões com outros pára-quedistas.
Óculos: protege os olhos do vento forte. Durante a queda livre, os pára-quedistas podem alcançar uma velocidade de até 300 quilômetros por hora. Quem tem medo pode também fechar os olhos.
Macacão: o tipo de macacão depende do que se objetiva no salto. Quanto maior ele for, maior será o atrito com o ar, diminuindo a velocidade da queda livre. Na modalidade Wing Fly, por exemplo, utiliza-se um modelo especial que garante deslocamentos verticais de até 160 quilômetros por hora.

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