A Procuradoria polonesa afirmou hoje que o cartão de crédito do historiador Andrzej Przewoznik, um dos 96 mortos no acidente aéreo de Smolensk (Rússia), foi utilizado até 11 vezes nas horas seguintes à tragédia, aparentemente por funcionários russos presentes no local onde caiu o avião. Segundo a Procuradoria, depois da tragédia, foram sacados 1,5 mil euros de um caixa eletrônico em Smolensk com um dos cartões bancários de Przewoznik, que, além de historiador, era secretário-geral do Conselho para a Proteção de Monumentos da Luta e do Martírio. O porta-voz do Governo polonês, Pawel Grass, ressaltou que quatro policiais russos poderiam estar envolvidos no uso do cartão de crédito da vítima, e que poderiam já estar detidos, algo que ainda não foi confirmado por Moscou. A Procuradoria polonesa pediu às autoridades russas mais colaboração para investigar o roubo de artigos pessoais dos ocupantes do avião presidencial acidentado o passado dez de abril. No acidente, todos os passageiros e tripulantes perderam a vida, entre eles o presidente da Polônia, Lech Kaczynski, sua esposa Maria e importantes funcionários de instituições estatais do país. O avião presidencial caiu quando tentou pousar no aeroporto de Smolensk, de onde a comitiva polonesa tinha previsto seguir para a localidade de Katyn para participar de uma cerimônia em memória dos mais de 20 mil oficiais poloneses assassinados pelo regime soviético de Josef Stalin em 1940.
07-06-2010
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