segunda-feira, 19 de julho de 2010

Bombardeiro B-1 destacado atinge a marca de 10.000 horas de voo

Um bombardeiro B-1B Lancer que está destacado no Sudoeste Asiático atingiu a marca de 10.000 horas de voo no dia 12 de junho, conforme anunciado pela USAF na semana passada, durante uma missão preparada pela 34ª Unidade de Manutenção de Aeronaves, que preparam as aeronaves durante uma rotina diária de 18 horas. “A imensa quantidade de horas homem gastas para manter uma aeronave B-1 e os sacrifícios do pessoal que fica longe das famílias por tanto tempo, trabalhando por longos períodos em locais com o ambiente de calor e arenoso, facilitaram que essa aeronave atingisse essa histórica marca,” disse o Master Sgt. Mathias Stewart, chefe de voo dos setor do esquadrão de B-1 apoiado pela 34 AMU. Uma das tripulações Thunderbird do 34º Esquadrão de Bombardeiros Expedicionários voou uma missão de 14 horas durantes a Operação Enduring Freedom levando a aeronave número 85-0087 a ultrapassar a marca de 10.000 horas de voo.
“Nenhuma outra plataforma da USAF demonstra a flexibilidade e adaptação para os voos contra insurgentes melhor que o B-1,” disse o Maj. Gen. Stephen Hoog, sub-comandante do Comando Central da USAF. “Ele agora possui avançados pods e sistemas de comunicação enquanto pode transportar uma variedade de armas, de letais a munições de baixos danos colaterais.” O B-1 entrou na ativa do invetário da USAF na metade de 1980 com uma expectativa operacional de 20 anos de serviço, disse o Coronel John Kubinec, comandante do 379º Grupo de Manutenção Expedicionária. Ele agora ultrapassou essa expectativa de vida enquanto atinge essa importante marca. As aeronaves B-1 vem participando de várias operações nos cenários de combate desde os ataques do dia 11 de setembro de 2001, e desde agosto de 2005, têm sido mantido como uma presença constante no Oriente Médio e Sudoeste Asiático. Até o momento,  as aeronaves B-1 já voaram mais de 7.500 surtidas em combate totalizando mais de 85.000 horas de voo. Desde que o 34º Esquadrão de Bombardeiros Expedicionários chegou no teatro de operação em janeiro de 2010, eles voaram quase 500 surtidas totalizando quase 6.000 horas de voo. As unidades dos B-1, agora previstas para permanecer em operação até 2040, possuem uma imensa história que se alonga até a década de 60, disse o Coronel Beasley. Ele foi inicialmente sonhado como um substituto para a aeronave B-52 Stratofortress, mas seu desenvolvimento foi atrasado e reiniciado várias vezes. O B-1 voou pela primeira vez em dezembro de 1974. Originalmente projetado como somente um bombardeiro nuclear, ele foi modificado para levar armas convencionais em 1994, e permaneceu na missão de alerta nuclear até 1997. Desde então, ele já voou missões no Iraque, no Kosovo e no Afeganistão. Durante os anos, as aeronaves foram sendo modernizadas para tornarem-se um sistema de armas mais viável, adicionando inclusive um sistema de armas guiadas a laser em 1999. No seu último destacamento, foi a primeira unidade de B-1 a empregar o Pod de Mira Avançada Sniper, e no seu atual destacamento, tornou-se a primeira unidade a empregar armas de baixo dano colateral bem como utilizar um sistema de comunicação digital avançado.
cavok
19-07-2010

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