segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Rússia tem 7 anos a fim de conservar suas posições de estado-líder em cosnonáutica pilotada



A Rússia tem no máximo 5—7 anos a fim de conservar as suas posições de Estado-líder na esfera da cosmonáutica pilotada. É esta a opinião de Guennadi Padalka, um dos cosmonautas mais experientes da Rússia, que já tem na sua “folha de serviço” três viagens orbitais de meio-ano para as estações “Mir” e “Estação Cósmica Internacional”. “Temos uns cinco-sete anos, - disse, - Se não fizermos um salto para a frente, vamos atrasar irremediavelmente”. Neste ano, depois da cessação dos vôos de “Lançadeiras espaciais” americanas, a cosmonave russa “Soyuz” será o único meio de transporte de tripulações para a Estação Espacial Internacional. Mas este não é motivo para “adormecer à sombra dos seus louros”, - assevera o cosmonauta, - pois outras potências cósmicas, e, em primeiro lugar, os EUA, empenham-se ativamente no desenvolvimento de cosmonaves pilotadas do futuro, que poderão ser utilizadas não somente para viagens à órbita circunterrestre, mas também para a Lua e para o Marte. A corporação cósmico-balística “Energia”, - a famosa “firma” de Serguei Koroliov, - também desenvolve uma cosmonave pilotada prospectiva da nova geração. “Se fizermos uma cosmonave pilotada antes dos nossos concorrentes, a nossa cosmonáutica terá perspectivas”, - assevera o cosmonauta Padalka.
  • Voz da Rússia
11-04-2011

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