quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Conheça 10 aviões elétricos na vanguarda das aeronaves verdes

Aviões elétricos, ou aeronaves verdes, tornaram-se mais comuns nos últimos tempos, recebendo incentivos de inúmeros governos e empresas para pesquisa avançada em aeronáutica. Mas essa forma amigável de avião ecologicamente correto já tem uma longa história, que começou há mais de um século, com o dirigível La France, em 1883, e estendeu-se até o século XX com projetos do alcance do Gossamer Penguin.

Conheça aqui as 10 aeronaves elétricas mais modernas que existem e que estão abrindo os caminhos da aviação do século XXI.

Boeing-FCD Project


Desenvolvido pela empresa Phantom Works, o Boeing-FCD Project (Demonstrador de Célula de Combustível) é um protótipo da tecnologia que tem o objetivo de desenvolver células de combustível que geram energia elétrica. Esse avião elétrico utiliza um motor Diamond HK-36 Super Dimona e voou pela primeira vez em fevereiro de 2008. Inglaterra e empresas espanholas são parceiras da Boeing no projeto FCD.

Spy Spark


Um projeto conjunto entre a empresa DigiSky e a Universidade Politécnica de Berlin, o Spy Spark é um avião com motor elétrico alimentado por baterias de polímero de lítio. Em 12 de junho de 2009, a Spy Spark voou para o livro dos recordes, tornando-se a aeronave elétrica tripulada mais rápida do mundo.

Colomban Cri-Cri


O Colomban Cri-Cri foi projetado na década de 1970 e é a menor aeronave bimotor tripulada do mundo. Mas em 2010 a Empresa Aeroespacial Européia fez com que esse avião ultraleve ressurgisse com quatro motores elétricos. Alimentados por baterias de lítio, o Cri-Cri (abreviação de cricket) pode voar por 30 minutos, ou fazer 15 minutos de acrobacias com uma taxa de subida de mil pés por minuto. Esse protótipo de baixo custo apoia as pesquisas da Empresa Aeroespacial Européia em propulsão híbrida para helicópteros.

ElectraFlyer


Equipado com uma bateria de polímero de lítio, o ElectraFlyer pode permanecer no ar até duas horas. O carregamento da bateria demora cerca de cinco horas em uma tomada de 120 volts padrão. Esse tempo pode ser reduzido para duas horas, utilizando-se uma tomada de 240 volts. A aeronave pode conter acessórios, como para-quedas, e o seu peso total chega a apenas 112,94 quilos.

Sonex Aircraft


Em 2007, a Sonex Aircraft anunciou uma série de iniciativas em energia alternativa, incluindo o desenvolvimento de uma aeronave elétrica. A aeronave voou pela primeira vez em 2010, alimentada por baterias de polímero lítio que fazem o motor elétrico funcionar. A Sonex pode voar por uma hora em baixa velocidade e gerir 15 minutos de acrobacias.

Yuneec International E430


O Yuneec International E430 é considerado no mercado americano um avião de construção caseira. Ele funciona com 3, 4 ou 5 baterias com vida útil de 1500 horas a um custo de 7 mil dólares cada. Essa aeronave pode ficar até duas horas voando, e a sua produção pode custar 89 mil dólares.

Flightstar e-Spyder


Desenvolvido pela empresa Sportplanes Flighstar em cooperação com Yuneec, o Flightstar e-Spyder é uma versão elétrica do ultraleve Spyder. Alimentado por um motor elétrico de 20 KW e uma bateria de lítio, essa aeronave tem autonomia de voo de 40 minutos. Exibido pela primeira vez em 2009, o Flighstar custa 25 mil dólares.

Lange Antares 20E


O Lange Antares é alimentado por motor elétrico de 42 KW e baterias de lítio, e pode subir a quase 10 mil pés, funcionando como um planador convencional após o lançamento. Cinquenta aeronaves desse tipo foram produzidas a partir de janeiro de 2010.

PC-Aero Elektra One

O voo inaugurou da aeronave PC-Aero Elektra One aconteceu no início de 2011. Alimentado por um motor elétrico de 16 KW, o One Elektra pode chegar a 160,93 Km/h e autonomia de voo de 3 horas. O avião alemão já ganhou cobiçados prêmios na aviação.

Sunseeker II

Originalmente construído em 2002, o Sunseeker II é uma atualização de um avião movido à energia solar que voou pela primeira vez na década de 1990. Equipado com um motor mais potente e asas maiores, foi o único avião tripulado movido à energia solar em condições de voar a partir de 2008, e o primeiro a atravessar os Alpes, em 2009. 

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