Um novo foguete, que será o mais potente da história, começará a ser construído em 2015, pelos Estados Unidos. A espaçonave estará pronta para decolar em 2020, para destinos ousados, como Marte. Esta é a expectativa em relação ao discurso que o presidente Barack Obama fará nesta quinta-feira sobre os novos planos da Nasa para o futuro da exploração espacial. "O presidente vai detalhar os objetivos e as estratégias desta nova visão para a Nasa, incluindo destinos no espaço correspondente às capacidades crescentes. Até que possamos alcançar Marte", informa documento divulgado esta semana pelo site da Casa Branca.
Obama vai propor US$ 6 bilhões adicionais no orçamento da Nasa em cinco anos, para financiar a "estratégia vasta de voos espaciais tripulados". Ele responderia assim às críticas do Congresso americano e da própria Nasa, provocadas pelo anúncio surpreendente de fevereiro de cancelar o programa Constellation, que levaria os americanos de volta à Lua até 2020 à Marte até 2030, sem oferecer uma alternativa clara. Esta semana, na terça-feira, Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, fez duras críticas aos planos de Obama de cancelar o Constellation. Armstrong disse que a decisão impede a continuidade da superioridade espacial americana. "A América tem de decidir se quer continuar a ser líder no espaço. A decisão de cancelar o Constellation foi devastadora", disse. Armstrong fez estas críticas em uma carta aberta ao presidente americano, também assinada por Gene Cernan, comandante da Apolo 17 e o último homem a caminhar na Lua, e por Jim Lovell, comandante da Apolo 13.
As críticas parecem ter surtido efeito. Segundo o site da Casa Branca, os Estados Unidos não vão sepultar o programa Constellation, mas sim reformulá-lo. A ideia é que a Nasa possa desenvolver uma nova nave espacial Orion, menor que a inicialmente prevista. Ela será lançada por foguetes privados para a Estação Espacial Internacional (ISS), onde será acoplada para servir de veículo de socorro em caso de emergência.
O astronauta Edwin "Buzz" Aldrin, que participou da missão Apollo 11 junto com Armstrong e foi o segundo homem a pisar na Lua, mostrou apoio aos novos planos de Obama. Segundo ele, a nova estratégia será capaz de realizar a meta de levar naves tripuladas à Marte. O Constellation, cujo custo estimado era de US$ 100 bilhões, pretendia desenvolver novos foguetes Ares e naves espaciais Orion para enviar astronautas ao espaço, substituindo a frota de ônibus espaciais da Nasa até o fim do ano. A manutenção do projeto da nave Orion, mesmo que redimensionada, levará os Estados Unidos a evitarem a dependência na nave russa Soyuz, que poderia se tornar a única a levar astronautas americanos à Estação Espacial Internacional com a aposentadoria dos ônibus espaciais. Etanol brasileiro para propulsão de foguetes. O Brasil vem desenvolvendo um programa de pesquisa em propulsão líquida para foguetes, que tem como base o etanol nacional. O desafio do projeto, liderado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), é movimentar futuros foguetes com um combustível líquido que seja mais seguro do que o propelente à base de hidrazina empregado atualmente. Esse último, cuja utilização é dominada pelo país, é corrosivo e tóxico. A meta é possibilitar o aprimoramento de uma indústria brasileira para a produção de motores de foguetes. A propulsão sólida já garantiu o início da era espacial no Brasil, graças aos trabalhos realizados há mais de 40 anos, tornando o IAE capaz de produzir e lançar foguetes para fins científicos, como os veículos lançadores e foguetes de sondagem.
O desafio da busca por um combustível "verde" e nacional também conta com o apoio de um grupo particular de pesquisadores, formado em parte por engenheiros que cursam ou cursaram o mestrado profissional em engenharia aeroespacial do IAE - realizado em parceria com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica e com o Instituto de Aviação de Moscou. O IAE planeja lançar o primeiro foguete entre 2013 e 2015, o que representará o domínio do ciclo completo dessa tecnologia para projetar, fabricar, testar e operar motores a propulsão líquida.
Obama vai propor US$ 6 bilhões adicionais no orçamento da Nasa em cinco anos, para financiar a "estratégia vasta de voos espaciais tripulados". Ele responderia assim às críticas do Congresso americano e da própria Nasa, provocadas pelo anúncio surpreendente de fevereiro de cancelar o programa Constellation, que levaria os americanos de volta à Lua até 2020 à Marte até 2030, sem oferecer uma alternativa clara. Esta semana, na terça-feira, Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, fez duras críticas aos planos de Obama de cancelar o Constellation. Armstrong disse que a decisão impede a continuidade da superioridade espacial americana. "A América tem de decidir se quer continuar a ser líder no espaço. A decisão de cancelar o Constellation foi devastadora", disse. Armstrong fez estas críticas em uma carta aberta ao presidente americano, também assinada por Gene Cernan, comandante da Apolo 17 e o último homem a caminhar na Lua, e por Jim Lovell, comandante da Apolo 13.
As críticas parecem ter surtido efeito. Segundo o site da Casa Branca, os Estados Unidos não vão sepultar o programa Constellation, mas sim reformulá-lo. A ideia é que a Nasa possa desenvolver uma nova nave espacial Orion, menor que a inicialmente prevista. Ela será lançada por foguetes privados para a Estação Espacial Internacional (ISS), onde será acoplada para servir de veículo de socorro em caso de emergência.
O astronauta Edwin "Buzz" Aldrin, que participou da missão Apollo 11 junto com Armstrong e foi o segundo homem a pisar na Lua, mostrou apoio aos novos planos de Obama. Segundo ele, a nova estratégia será capaz de realizar a meta de levar naves tripuladas à Marte. O Constellation, cujo custo estimado era de US$ 100 bilhões, pretendia desenvolver novos foguetes Ares e naves espaciais Orion para enviar astronautas ao espaço, substituindo a frota de ônibus espaciais da Nasa até o fim do ano. A manutenção do projeto da nave Orion, mesmo que redimensionada, levará os Estados Unidos a evitarem a dependência na nave russa Soyuz, que poderia se tornar a única a levar astronautas americanos à Estação Espacial Internacional com a aposentadoria dos ônibus espaciais. Etanol brasileiro para propulsão de foguetes. O Brasil vem desenvolvendo um programa de pesquisa em propulsão líquida para foguetes, que tem como base o etanol nacional. O desafio do projeto, liderado pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), é movimentar futuros foguetes com um combustível líquido que seja mais seguro do que o propelente à base de hidrazina empregado atualmente. Esse último, cuja utilização é dominada pelo país, é corrosivo e tóxico. A meta é possibilitar o aprimoramento de uma indústria brasileira para a produção de motores de foguetes. A propulsão sólida já garantiu o início da era espacial no Brasil, graças aos trabalhos realizados há mais de 40 anos, tornando o IAE capaz de produzir e lançar foguetes para fins científicos, como os veículos lançadores e foguetes de sondagem.
O desafio da busca por um combustível "verde" e nacional também conta com o apoio de um grupo particular de pesquisadores, formado em parte por engenheiros que cursam ou cursaram o mestrado profissional em engenharia aeroespacial do IAE - realizado em parceria com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica e com o Instituto de Aviação de Moscou. O IAE planeja lançar o primeiro foguete entre 2013 e 2015, o que representará o domínio do ciclo completo dessa tecnologia para projetar, fabricar, testar e operar motores a propulsão líquida.
23-04-2010
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