Você sabia que existem tratamentos para o medo de voar? O trauma de aeronaves é algo comum na sociedade e que, de acordo com especialistas, atinge pelo menos 45% das pessoas. No entanto, como evitar que esse tipo de preocupação prejudique as suas viagens, negócios e até mesmo o lazer? Para responder esta questão o Jornal da Band conversou com a psicóloga Elvira Gross, especialista no tratamento de fobias, principalmente a de avião, e com Sabrina Gomes, paciente que já fez um curso para resolver este problema. Para a especialista, o medo de andar em uma aeronave não é algo que nasce com as pessoas e sim que o indivíduo aprende com o tempo.
“O medo de avião é um aprendizado. As pessoas congestionam o medo e na maioria das vezes são as que já estão acostumadas a voar e que aprenderam a ter esta fobia por causa de alguma má experiência em alguma viagem. Também existem as que possuem histórias ruins na família e as que se apavoram com os próprios acidentes na mídia”, explica Elvira. A psicóloga conta que este aprendizado ocorre quando a pessoa não está em um bom momento da sua vida. “Normalmente o indivíduo quando aprende o medo está em alguma fase sensível da vida. Com isso, fica muito mais fácil de conseguir algum trauma através de uma viagem ruim.” Elvira afirma que a fobia de aeronaves pode ser causadas por claustrofobia e pânico ou ainda medo de queda, perda de controle e altura. Existem cursos para tratar o medo e avião. “Assim como essas pessoas aprendem a ter medo, existe um trabalho de que elas desaprendam isto. Normalmente elas são extremamente ansiosas, necessitando de técnicas que diminuam a sua ansiedade e que as deixem preparadas para enfrentar um avião”, conta a especialista. “Primeiramente existem as técnicas para trabalhar ansiedade, seguida pela parte prática, que é levar a pessoa ao aeroporto, fazê-la entrar em um avião, frequentar palestras com pilotos e mecânicos, sempre mostrando como funciona a aeronave. Após todas estas etapas vem a simulação de voo e por último uma viagem. Vale lembrar que os tratamentos sempre são feitos em grupos para facilitar a troca de experiências e compartilhamento de medos.” Mas é preciso ter cautela na hora de enfrentar o medo de avião. “É bom que ela enfrente o medo para tirar o trauma. No entanto, o ideal é sempre ir trabalhando a ansiedade”, analisa a especialista. Sabrina Gomes, bibliotecária de 32 anos, conta como o medo de avião já atrapalhou a sua vida. “A minha procura foi por uma questão de mudança de cidade. Eu morava no Rio de Janeiro e me mudei para São Paulo, e como andava muito de avião tive muitos problemas em viagens. Com isso decidi buscar um especialista e acabei descobrindo que tinha claustrofobia.” “Eu fiz o tratamento para pânico de voar. Para mim foi muito bom dividir experiências em grupo e também conhecer e se identificar com pessoas que sofrem a mesma coisa que você, vencendo isto juntos. Sem arrependimentos, Sabrina diz que hoje não enfrenta nenhum problema para viajar e que até gosta disto. “Não ter medo de voar é algo que traz a minha vida de volta. Hoje a melhor coisa é não temer pegar um avião para curtir o lazer. Sinceramente eu até conto os minutos para poder tirar as minhas férias e viajar.
“O medo de avião é um aprendizado. As pessoas congestionam o medo e na maioria das vezes são as que já estão acostumadas a voar e que aprenderam a ter esta fobia por causa de alguma má experiência em alguma viagem. Também existem as que possuem histórias ruins na família e as que se apavoram com os próprios acidentes na mídia”, explica Elvira. A psicóloga conta que este aprendizado ocorre quando a pessoa não está em um bom momento da sua vida. “Normalmente o indivíduo quando aprende o medo está em alguma fase sensível da vida. Com isso, fica muito mais fácil de conseguir algum trauma através de uma viagem ruim.” Elvira afirma que a fobia de aeronaves pode ser causadas por claustrofobia e pânico ou ainda medo de queda, perda de controle e altura. Existem cursos para tratar o medo e avião. “Assim como essas pessoas aprendem a ter medo, existe um trabalho de que elas desaprendam isto. Normalmente elas são extremamente ansiosas, necessitando de técnicas que diminuam a sua ansiedade e que as deixem preparadas para enfrentar um avião”, conta a especialista. “Primeiramente existem as técnicas para trabalhar ansiedade, seguida pela parte prática, que é levar a pessoa ao aeroporto, fazê-la entrar em um avião, frequentar palestras com pilotos e mecânicos, sempre mostrando como funciona a aeronave. Após todas estas etapas vem a simulação de voo e por último uma viagem. Vale lembrar que os tratamentos sempre são feitos em grupos para facilitar a troca de experiências e compartilhamento de medos.” Mas é preciso ter cautela na hora de enfrentar o medo de avião. “É bom que ela enfrente o medo para tirar o trauma. No entanto, o ideal é sempre ir trabalhando a ansiedade”, analisa a especialista. Sabrina Gomes, bibliotecária de 32 anos, conta como o medo de avião já atrapalhou a sua vida. “A minha procura foi por uma questão de mudança de cidade. Eu morava no Rio de Janeiro e me mudei para São Paulo, e como andava muito de avião tive muitos problemas em viagens. Com isso decidi buscar um especialista e acabei descobrindo que tinha claustrofobia.” “Eu fiz o tratamento para pânico de voar. Para mim foi muito bom dividir experiências em grupo e também conhecer e se identificar com pessoas que sofrem a mesma coisa que você, vencendo isto juntos. Sem arrependimentos, Sabrina diz que hoje não enfrenta nenhum problema para viajar e que até gosta disto. “Não ter medo de voar é algo que traz a minha vida de volta. Hoje a melhor coisa é não temer pegar um avião para curtir o lazer. Sinceramente eu até conto os minutos para poder tirar as minhas férias e viajar.
- Band.com
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